Tudo o que você precisa saber para contratar essa tecnologia será desvendado no artigo. O Prontuário mantém todas as informações do paciente reunidas em um único lugar, acessíveis a qualquer momento. Mas seus benefícios vão muito além da simples organização de dados.
Para que serve o prontuário eletrônico do paciente?
A sua implementação não só melhora a experiência do paciente, como também reduz os erros médicos, otimiza a comunicação no estabelecimento de saúde, além de ser capaz de automatizar o trabalho dos profissionais da saúde pública, permitindo-os atender ao cidadão de forma mais tranquila e segura.
Os dados do paciente são integrados entre diferentes etapas do atendimento, facilitando o entendimento de doenças, exames, prescrições, comorbidades, entre outros detalhes.
Ao mesmo tempo, o registro claro e transparente dos dados, também permite compreensão geral daquele paciente, e suas ocorrências num nível de detalhamento avançado. Portanto, permite o acesso rápido em momentos cruciais da vida do paciente. O Prontuário Eletrônico Rang (PER), nesses casos, é uma ferramenta fundamental para a modernização da saúde e essencial para decisões rápidas e assertivas.
Quais são os 3 tipos de prontuário eletrônico?
1. Prontuário Eletrônico na Nuvem
Armazena dados em servidores remotos, permitindo acesso de qualquer lugar com internet. As vantagens incluem acessibilidade e segurança, mas dependem de uma conexão estável.
2. Prontuário Eletrônico de Dados Local
Utilize um servidor local para armazenar informações, acessível apenas nas máquinas onde o software estiver instalado. Oferece acesso offline e controle total, mas pode ter problemas intermediários no servidor.
3. Prontuário Eletrônico Híbrido
Combina armazenamento local e na nuvem, permitindo acesso online e offline. Oferece facilidade e redundância, mas pode ser mais complexo e personalizado.
A escolha do modelo ideal depende das necessidades de acessibilidade e de custo disponível.
Por que é melhor ter um sistema de prontuário eletrônico?
Além das vantagens pontuadas acima. A coordenação do cuidado é aprimorada, pois permite o acompanhamento das consultas, medicamentos e progresso do tratamento por completo.
Da mesma forma, a análise de dados permite identificar padrões para que possamos promover melhorias contínuas na prestação dos serviços, enquanto os dados são armazenados de forma segura, com acesso restrito a profissionais autorizados, minimizando manipulações indevidas.
Como preencher o prontuário eletrônico?
As diretrizes para o preenchimento de prontuários médicos estão previstas na Resolução CFM 1638/2002. De acordo com essa legislação, os seguintes campos devem ser incluídos:
Campos Obrigatórios no Prontuário Médico
1. Identificação do Paciente: Deve conter informações como nome completo, data de nascimento, sexo, endereço e outros dados pessoais relevantes.
2. Anamnese: Este campo deve registrar o relato do paciente sobre suas queixas, sintomas, doenças crônicas e outros fatores que possam afetar seu bem-estar.
3. Plano Terapêutico: Aqui estão descritas as hipóteses diagnósticas formuladas a partir do exame clínico, além das abordagens terapêuticas recomendadas.
4. Laudos de Exames: Devem ser incluídos os resultados dos exames complementares solicitados durante o atendimento.
5. Prescrição Médica: Este documento oficializa as recomendações para o tratamento, incluindo medicamentos e curativos.
6. Evolução Médica e da Enfermagem: É necessário detalhar os procedimentos realizados no cuidado do paciente, com a identificação e assinatura de cada profissional responsável.
7. Termos de Consentimento: Devem ser contratados pelo paciente ou por seu representante legal, autorizando os procedimentos propostos.
8. Sumário de Transferência, Alta ou Óbito: Esses documentos descrevem a trajetória do atendimento e a evolução do tratamento prestado ao paciente.
9. Documentos Diversos Específicos: Inclui fichas de marcação de consultas, encaminhamentos, atestados, imagens de exames radiológicos e outros registros que fazem parte do histórico do paciente.
É fundamental que os profissionais de saúde preencham todos esses itens com atenção e precisão para garantir a qualidade e a integridade das informações registradas.
Qual lei ampara o uso do prontuário eletrônico?
O uso do prontuário eletrônico é ampliado por diversas legislações no Brasil, sendo a principal a Lei nº 13.787, de 14 de agosto de 2018 , que regula a digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda, armazenamento e fornecimento de prontuários de pacientes.
Essa lei estabelece que as informações eletrônicas de saúde devem ser mantidas por um período mínimo de 20 anos, garantindo a integridade e a acessibilidade dos dados. Além disso, a Resolução CFM 1.638/2002 do Conselho Federal de Medicina define os requisitos técnicos e éticos para o uso do prontuário eletrônico, garantindo que ele contenha informações essenciais como identificação do paciente, anamnese, diagnósticos e evolução do tratamento.
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também se aplica, exigindo que os dados pessoais sejam tratados com segurança e respeitando o direito à privacidade dos pacientes. Juntas, essas legislações garantem um quadro robusto que orienta a implementação e o uso seguro dos prontuários eletrônicos na saúde brasileira.
Como funciona a assinatura no prontuário eletrônico?
A assinatura digital é um elemento indispensável para validar os documentos armazenados no prontuário eletrônico.
Essa exigência está prevista na Lei 13.787/2018, que regulamenta a digitalização e o uso de sistemas informatizados para a conservação, armazenamento e manipulação de prontuários de pacientes.
Os médicos utilizam um certificado digital para consultar eletronicamente os prontuários, o que confere validade jurídica aos registros. Isso significa que a assinatura atesta que o médico realmente fez a entrada de informações e que elas não foram alteradas depois de assinadas.
Esse processo ajuda a prevenir fraudes e garantir a segurança dos dados dos pacientes. Essas assinaturas possuem validade jurídica e estão atreladas ao CRM dos médicos que as emitem.
Além disso, a assinatura digital torna o sistema mais eficiente, eliminando a necessidade de papéis, e os custos com armazenamento físico.
Qual a importância da integração entre operadoras de Saúde?
A integração entre operadoras de saúde é importante porque traz benefícios significativos:
1. Melhoria na Experiência do Paciente: A integração permite que as operadoras compartilhem informações de forma mais ágil e segura, reduzindo a burocracia e o tempo de espera para o paciente. Com prontuários eletrônicos integrados, os profissionais de saúde podem acessar o histórico do paciente em diferentes locais, evitando exames duplicados e promovendo tratamentos mais assertivos.
2.Maior Eficiência e Redução de Custos: Quando as operadoras trabalham de forma integrada, elas podem otimizar recursos, reduzir redundâncias e eliminar procedimentos desnecessários. Isso leva a uma redução dos custos operacionais, o que pode ajudar a manter ou até reduzir os custos para os pacientes.
3.Acesso Facilitado a Serviços e Especialidades: A integração melhora o acesso a uma rede maior de profissionais, hospitais e clínicas, ampliando as opções de atendimento e permitindo que os pacientes sejam encaminhados para os melhores especialistas conforme a sua necessidade.
4.Melhor Gestão de Dados e de Indicadores de Saúde: Com sistemas integrados, as operadoras conseguem monitorar indicadores de saúde de forma mais ampla e estruturada, o que facilita a criação de programas de prevenção e promoção de saúde com base em dados sólidos.
5.Segurança e Conformidade com Normas Regulatórias: A troca de informações entre operadoras, se feita de forma segura, facilita a adequação às normas regulatórias, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil. Com sistemas integrados, as operadoras conseguem monitorar melhor o acesso e o uso de dados de pacientes.
Como escolher o prontuário médico eletrônico ?
Selecionar um prontuário adequado é uma decisão estratégica, pois impacta a produtividade e a qualidade do atendimento oferecido aos pacientes. É importante observar os itens a seguir:
Facilidade de uso, adaptação e interface intuitiva: O sistema deve ser fácil de navegar para médicos e outros profissionais, especialmente se a equipe não tiver muita familiaridade com tecnologia.
Personalização: Verifique se o prontuário permite ajustes para atender às preferências dos profissionais, como templates personalizados para anotações ou prescrições.
Segurança de dados e conformidade: O sistema deve seguir as normas de segurança de dados exigidas na sua região, como a LGPD no Brasil.
Backup e criptografia: Verifique se há recursos de criptografia para a proteção dos dados e backups automáticos, para evitar perda de informações.
Controle de acesso: Cada usuário deve ter seu próprio login com permissões personalizadas.
Integração com outros sistemas: O prontuário eletrônico deve ser capaz de integrar-se com outros sistemas, como laboratórios de exames, sistemas de faturamento, softwares de imagem e até sistemas de hospitais de referência.
Suporte técnico, rápido e eficiente: Procure saber a qualidade do suporte oferecido pela empresa e a disponibilidade.
Atualizações regulares: Certifique-se de que o sistema recebe atualizações frequentes para corrigir bugs e adaptar-se a novas exigências legais ou funcionais.
Custo e Escalabilidade: Se a instituição estiver em expansão, o sistema deve ter capacidade para crescer junto, adicionando novas funcionalidades e usuários.
Diferenciais da Rang ?
O Sistema Rang Saúde tem sua metodologia própria de gestão de saúde, além de nascer no setor público, às suas tecnologias são desenvolvida para otimizar todo o ecossistema dentro de diferentes tipos de unidade de saúde – Upa24h, hospitais, farmácias etc.
A Rang se destaca pela centralização de dados, foco preventivo e uso de tecnologias avançadas para melhorar a eficiência e a equidade da saúde pública brasileira. Seu diferencial está em várias características:
Gestão e Monitoramento Centralizado: Ele centraliza a gestão dos serviços, permitindo monitorar e coordenar todos os aspectos do atendimento à saúde em uma plataforma unificada. Isso facilita o acompanhamento de pacientes e o controle de qualidade dos serviços.
Integração de Dados: O sistema integra dados de saúde de várias fontes, como hospitais, clínicas e programas de saúde pública, criando uma base de informações abrangente. Essa integração melhora a eficiência na tomada de decisões e na implementação de políticas de saúde.
Foco na Prevenção: A Rang Saúde investe em práticas preventivas, identificando padrões e fatores de risco na população e promovendo campanhas de prevenção. Isso ajuda a reduzir a necessidade de intervenções de urgência, otimizando o uso dos recursos de saúde.
Tecnologia: O sistema realiza análises avançadas permite identificar rapidamente problemas críticos e otimizar a alocação de recursos, a ponto de prever possíveis surtos.
Personalização: O Software de Gestão de Saúde “Rang Saúde” trabalha de forma personalizada, com foco no desenvolvimento de ferramentas de acordo com as necessidades e a realidade de cada cliente.
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Referência:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saps/informatiza-aps/prontuario-eletronico
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/prontuario-eletronico
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2023/julho/prontuario-eletronico-hospitalar-gratuito-vai-agilizar-atendimento-aos-pacientes-do-sus