Um novo olhar para a Gestão da Saúde: Compentências do Gestor do Futuro

Descubra as habilidades essenciais para se tornar um gestor de saúde de sucesso.

Um novo olhar para a Gestão de Saúde: Compentências do Gestor do Futuro

Hoje vamos falar sobre as habilidades mais importantes para um gestor de saúde pública se destacar em seu âmbito profissional.

 Podemos afirmar que ser gestor de saúde é uma função de extrema relevância no cenário complexo e atual da Saúde Pública no qual há diversas especificidades. Mas antes disso, precisamos entender o que faz um Gestor de Saúde Pública?

 É um profissional que permite o acesso e a qualidade dos serviços de saúde para a população. Sua atuação é estratégica e vai desde o planejamento até a avaliação e o controle de políticas e programas de saúde.

 

Quais habilidades possui o Gestor de Saúde do Futuro?

Antes, o profissional deverá compreender o planejamento, a gestão de pessoas, além de obter avaliações periódicas dos indicadores de saúde. Entretanto, o cenário está em mudança acelerada e nem tudo faz parte do seu repertório.

 

O indivíduo moderno precisa criar competências humanas que sejam adaptáveis e sinérgicas com habilidades e atitudes, principalmente, diante do desconhecido. E como administrar os novos eventos? Sendo parte da solução e não apenas crítica.

 

Outras competências essenciais para excelência na área de Gestão da Saúde:

Clareza comunicacional

O gestor de saúde deve ser capaz de se comunicar de forma clara e eficiente, transmitindo informações acessíveis e compreensíveis tanto para os profissionais de saúde quanto para a população em geral.

Conhecimento das diferentes regras

Clareza nas regras devido a diferentes unidades: Operadoras de Saúde, Hospitais ou Unidades de Atenção Básica.

Liderança ativa

Além disso, um bom profissional da saúde deve ser um líder inspirador e motivador. Ele deve ser capaz de mobilizar equipes, promover a cooperação e estimular o engajamento de todos os outros envolvidos.

Responsabilidade social

É fundamental que esse responsável incentive a todos a se informarem sobre saúde, promovendo o bem-estar da comunidade.

Ética

Ser comprometido com a ética e a transparência é fundamental. O gestor deve agir de forma íntegra, respeitando os princípios e valores do SUS, e estar preparado para lidar com questões morais que possam surgir em suas funções.

Promover Capacitação e Tecnologias Inovadoras

 O gestor de saúde municipal deve investir na qualificação dos profissionais e na adoção de novas tecnologias como os últimos lançamentos da Rang, o Rang Comunica: ferramenta para comunicação com paciente via WhatsApp, e o Rang Performance: Indicadores de saúde para decisões assertivas. 

No objetivo de usar essas ferramentas de gestão para melhorar a qualidade do cuidado oferecido pelo sistema de saúde.

 

Quais tópicos são relevantes para serem estudados?

  • Políticas públicas de saúde
  • Sistemas de saúde
  • Gestão de serviços de saúde
  • Promoção da saúde
  • Prevenção de doenças
  • Vigilância em saúde

 

Ser Gestor(a) de saúde do SUS pressupõe estar ciente do cenário grandioso que compõem o campo da saúde pública no nosso país e deve pautar-se ainda pelo comprometimento na realização dos objetivos firmados no Art. 3º de nossa CF:

 

“Construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais, promovendo o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

 

Conhecer também a Lei principal:

Lei Orgânica da Saúde:

A universalidade

A integralidade

A equidade

 

Neste sentido, cabe destacar três aspectos importantes registrados por ela:

  • Universalização do direito à saúde por meio do Sistema Único de Saúde – SUS (art. 196 a 200);
  • Institucionalização dos Municípios como entes federativos com estatuto jurídico-constitucional tal qual a União e os Estados (Art. 18) e;
  • Estabelecimento de um modelo de federalismo cooperativo, no qual os três entes governamentais são corresponsáveis ​​pela política de saúde (Art. 23 e 24). Diante da inter-relação desses aspectos doutrinários, os municípios passam a exercer papel fundamental para a consolidação do SUS.

 

Não obstante, atentar-se de que a CF/88 define a saúde como direito de cidadania (Art. 196), cujo financiamento é partilhado entre os entes (Art. 197) e com organização regionalizada e hierarquizada, constituindo um sistema único de acordo com as seguintes diretrizes:

 

  • Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
  • Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
  • Participação da comunidade (Art. 198). Ao instituir os municípios como entes federativos, a CF/88 atribuiu responsabilidades legislativas, tributárias e na prestação de serviços públicos, tais quais saúde e educação (Art. 30).

 

Entender a Constituição Federal de 1988 – Reforma Sanitária 1980 (Anseio de Justiça Social) é relevante também:

 

Artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação .”

 

E como inovar a sua gestão no desenvolvimento de “processos de trabalho” mais eficazes?

É relevante compor uma equipe dirigente capaz de produzir assessoria técnica e operacional no campo do planejamento, das intervenções comunitárias e da gestão de equipes e coletivos.  

Considerar também a capacidade de adaptação e a abertura para inovações que são necessárias para enfrentar os desafios contemporâneos, garantindo que a gestão da saúde não seja apenas reativa, mas também proativa e transformadora. 

Conheça nosso serviço de Rang Consultoria, caso precise de ajuda no campo operacional. 

Referências:

https://www.conasems.org.br/wp-content/uploads/2017/01/manual_do_gestor_AF01_tela-1.pdf

Compartilhe a postagem

Mais lidos

Receba as últimas tendências

Sugestões para gerenciar a mudança na Saúde